O excesso de açúcar na alimentação é um problema para a saúde pública. Doenças como Obesidade e Diabetes tipo 2 e também outras doenças com uma relação não tão bem estabelecida, relacionam-se directamente com o consumo excessivo deste produto.
Indivíduos com uma doença genética rara, conhecida como fenilcetonúria (PKU) devem controlar a sua ingestão de fenilalanina, incluindo o aspartame: para estas pessoas os glicosídeos steviol, presentes na stevia, apresentam-se como uma óptima opção de edulcorante livre de fenilalanina.
Actualmente, um indivíduo é saudável não devem exceder 5% das calorias diárias ingeridas (25g/dia), segundo a nova recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nas minhas consultas recomendo a não utilização de açúcar, alerto para o facto de muitos alimentos processados possuírem açúcar na sua composição. A verdade é que o açúcar é um elemento com muito pouco interesse na nossa alimentação em termos nutricionais.
Uma alternativa para quem quer deixar de colocar açúcar pode ser a stevia, ao contrário dos adoçantes convencionais, esta é extraída directamente da planta, não é sintetizada, pelo que aparenta ser uma alternativa melhor às opções para adoçar.
No entanto o uso deste adoçante deve ser moderado. A JECFA ( joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives) estabeleceu uma ingestão diária aceitável de 0-4 mg/kg de peso corporal, o que equivale a uma dose diária de até 240mg para uma mulher de 60kg ou de 280mg para um homem de 70kg.
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